domingo, 8 de junho de 2008

Qualquer coisa

Sou qualquer coisa que não esteja aqui
Ou qualquer coisa que está em qualquer lugar
Sou a máscara da noite de Vinicius
O mais profundo precipício
Sou partículas no ar
Sou qualquer coisa que se sente e não se vê
Ou qualquer coisa que se vê sem se tocar
Eu sou a água para a sede de Tântalo
Sou um náufrago no pântano
Que é estar preso em teu olhar
Eu sou um beco sem entrada e sem saída
Sou um aquário mais profundo que o mar
Eu sou o silêncio de alegria e de desgosto
Sou inverso do oposto
Sou o ódio de amar
Sou qualquer coisa que só tu podes saber
Ou qualquer coisa que nem tu podes falar
E quando o vento vir soprar bem de mansinho
Tenha certeza, esse é o carinho
Que eu tenho pra te dar.

5 comentários:

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

PERFEITO!!!!!!!
simplesmente perfeito

amei a poesia
LINDA!!!!!!

Unknown disse...

O "eu lírico" da larissa..

que às vezes sorrie
às vezes chora...
que às vezes ama e
às vezes odeia...

que às vezes grita e
às vezes silencia...
que por vezes se mostra, e
por outras se esconde

tem muito mais do que se possa imaginar...

palavras para esse blog!!:

te amo larissa di leo.
obrigado por fazer parte da minha história!

Larissa Di Leo disse...

* vim = vir

Carina Di Leo disse...

precisa comentar?!

tinha q ter presença de vinícius né?! rsssss...
ficou maravilhoso!